O IMPACTO SÓCIO-ECONÔMICO DAS MEDIDAS PROFILÁTICAS NO COMBATE AO PATÓGENO SARS-Cov-2
Resumo
Introdução: Coronavírus, uma ampla família de vírus de RNA de fita simples, pode infectar animais e seres humanos, provocando doenças respiratórias, gastrointestinais, hepáticas e neurológicas. Detectado em Wuhan, na China - o denominado SARS-CoV-2 é o causador do COVID-19. A partir da identificação de fatores que conduziram a disseminação do vírus no mundo, foram adotadas medidas profiláticas - que consistem, em: lavar as mãos com frequência, utilizar álcool em gel, isolamento social/quarentena e usar máscaras de proteção, evitando-se uma evolução exponencial desse fenômeno desfavorável à saúde. Todavia, países como: Brasil, China, Itália e Japão obtiveram resultados distintos no combate à doença, pois grande parte destes atrasaram em adotar essas medidas. Além disso, a demora da realização das medidas profiláticas em alguns países fez surgir novos sorotipos virais do Coronavírus, sendo caracterizado em diversos estudos em três categorias: A, B e C. A economia global, uma das vertentes atingidas, obteve decrescimento com as medidas governamentais adotadas. Objetivo: Este estudo teve como ênfase o impacto das medidas profiláticas adotadas por políticos para redução da curva de contágio em relação aos seguintes fatores: a economia, disseminação e variabilidade genética viral. Material e métodos: O trabalho foi realizado a partir de um estudo de revisão bibliográfica em literatura científica: artigos e documentários sobre o COVID-19. Resultados: Os impactos das medidas profilaxia foram positivos, pois ações simples de prevenção cooperaram para reduzir a curva de contágio no Japão, o que demorou para ocorrer de modo eficaz nos demais países citados, havendo explosão de casos nestes. Em contrapartida, três variantes virais distinguidas por alterações de aminoácidos, que foram chamadas de A, B e C, sendo A o tipo ancestral de acordo com o coronavírus do grupo de morcegos (encontrado na china). Os tipos A e C são identificadas em proporções significativas fora da Ásia Oriental, ou seja, em brasileiros e italianos. Porém, o B não se espalhou maciçamente por fatores locais. Conclusão: A partir do estudo, foi possível concluir que é fundamental o uso de medidas profiláticas para evitar o contágio do Sars-Cov-2 e deve-se realizar medidas epidemiológicas de gestão de controle de infecções para contê-lo.
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