COMPARAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA E ESTRUTURAL DO PRECURSOR 11S DE GLOBULINA ENTRE HELIANTHUS ANNUUS L. E HELIANTHUS ARGOPHYLLUS TORR. & GRAY
DOI:
https://doi.org/10.51189/rema/2422Palavras-chave:
GIRASSOL, PROTEÍNA, ÓLEOResumo
Introdução: O girassol é uma planta cultivada no mundo todo e possui grande interesse comercial por suas características estéticas e nutricionais, sendo uma das oleaginosas mais comercializadas mundialmente para fins comestíveis e de biocombustível. Objetivo: Este trabalho teve como objetivo comparar dois precursores da proteína globulina 11S – que é uma proteína importante para o armazenamento vegetal – em níveis físico-químicos e estruturais de duas espécies do gênero Helianthus com a intenção de encontrar possíveis diferenças entre estes precursores, e inferir possível influência em que leva uma espécie a ter fins do uso do seu óleo e a outra para usos ornamentais, com baixa produção de óleo. Materiais e Métodos: Para realizar esta comparação foram utilizadas as ferramentas de bioinformática BLAST no servidor do National Center for Biotechnology Information (NCBI) para comparar as sequências das proteínas das duas espécies, sendo também utilizado o programa Clustal Ômega para que fosse feita a seleção da melhor sequência de H. annuus (L.); para a comparação da estrutura das proteínas inicialmente foi feita a modelagem no Swiss-Model e comparadas as estruturas no software PyMol. Resultados: As sequências apresentaram 96% de identidade, considerando os 2% de gaps, o escore do alinhamento foi de 671 bits, ao total apresentaram a conservação de 4 domínios de grupos fortes e 1 conservação de um domínio de grupos fracos, além das conservações completas do resto da sequência. Com isso, a sobreposição estrutural demonstrou que a área típica desta família de proteínas, a do barril característico das proteínas Cupin, prevaleceu conservada. A proteína de H. annus (L.) apresentou maior peso molecular, maior PI teórico e maior quantidade de resíduos com cargas negativas, contabilizando 32 peptídeos de aspartato e glutamato responsáveis por estas cargas. As variações notadas foram mínimas nas biomoléculas, porém ainda assim possuem os principais domínios quase que completamente conservados demonstrando que a baixa variação pode ocorrer devido à proximidade evolutiva das duas espécies. Conclusão: Logo, pode-se inferir que os precursores parciais 11S da globulina não seriam os principais agentes responsáveis para que H. annuus (L.) seja preferível para extração de seu óleo em comparação com H. agrophyllus Torr. & Gray.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Direitos Autorais
A submissão de originais para a Revista Multiprofissional de Educação e Meio Ambiente implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação. Os direitos autorais para os artigos publicados nesta revista são do autor, com direitos da revista sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente a Revista Multiprofissional de Educação e Meio Ambiente como o meio da publicação original. O conteúdo relatado e as opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.
Licença Creative Commons
Exceto onde especificado diferentemente, aplicam-se à matéria publicada neste periódico os termos de uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional, que permite o uso irrestrito, a distribuição e a reprodução em qualquer meio desde que a publicação original seja corretamente citada.