ANÁLISE IN SILICO DA EVOLUÇÃO DAS HEVEÍNAS NO REINO PLANTAE
DOI:
https://doi.org/10.51189/rema/2420Palavras-chave:
ALGAS VERDES, BRIÓFITAS, PTERIDÓFITAS, PEPTÍDEOS ANTIMICROBIANOS, REINO PLANTAEResumo
Introdução: A cadeia evolutiva das plantas sugere que as algas verdes são as precursoras diretas das plantas terrestres, seguidas pelas briófitas e pteridófitas. As plantas representam uma fonte de substâncias biologicamente ativas com propriedades diversas e entre essas fontes encontramos os AMPs (Peptídeos antimicrobianos), que são moléculas de defesa das plantas contra patógenos. Eles contêm várias famílias e em particular a família das heveínas, ricas em cisteínas, glicinas e que têm a capacidade de se ligar a quitinas, que estão presentes em nematoides, na parede celular de fungos e no exoesqueleto de insetos, tornando esse grupo de AMPs uma fonte biotecnológica de grande potencial. Objetivo: Este projeto verificou a presença de heveínas em espécies do reino Plantae utilizando ferramentas de bioinformática. Material e Métodos: Foi realizado uma busca em bancos de dados sequências de heveínas padrão, seguido do download dos genes que as codificam. As sequências foram submetidas ao algoritmo TBLASTN na base de dados “1K Plants” contra as linhagens de algas verdes, briófitas e pteridófitas, presença do domínio conservado foi verificado utilizando as ferramentas BLAST e INTERPROSCAN, seguido do alinhamento global dessas sequências utilizando a ferramenta Clustal W. Após a confirmação da presença dos AMPs, foi realizado a construção da árvore filogenética dessas sequências. Resultados: Os resultados sugerem que as heveínas encontradas hoje nas plantas superiores surgiram no grupo de plantas das pteridófitas após vários eventos de mutação, como clivagem e translocação, desde os grupos das algas verdes e briófitas e que resultaram no peptídeo heveínas. Conclusão: Portanto, podemos concluir que as heveínas completas com os domínios conservados surgiram nas pteridófitas.
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