CONHECIMENTO E USO DE PLANTAS MEDICINAIS PELA COMUNIDADE DE RIO MANSO – MG
DOI:
https://doi.org/10.51189/rema/2418Palavras-chave:
ETNOBOTÂNICA, PLANTAS MEDICINAIS, RIO MANSOResumo
Introdução: Esta pesquisa foi elaborada tendo como foco o conhecimento e uso das plantas medicinais e, como objeto de estudo o município de Rio Manso – MG. Esse tipo de estudo é importante para a conservação do conhecimento etnobotânico e divulgar os fins terapêuticos das plantas usadas. Objetivos: Realizou-se um levantamento sobre o uso e conhecimento das plantas medicinais pela população, para registrar qual a porcentagem de moradores que utiliza este tratamento, identificar as espécies e famílias mais utilizadas pelos habitantes e conhecer os seus principais fins terapêuticos. Material e Métodos: O estudo foi realizado em Rio Manso, localizada na região metropolitana de BH. Área de écotono Cerrado/Mata Atlântica, fitofisionomia predominante Mata Atlântica. Esta pesquisa trata-se de um estudo exploratório e descritivo, por meio da análise de dados qualitativos e quantitativos. Foi aplicado um questionário online, do tipo semi-estruturado, com divulgação virtual para os moradores, que participaram, espontaneamente, do estudo. O questionário foi aplicado em Set/2020, por 15 dias. Foram obtidas respostas de 511 moradores, que representa 8,69% da população, considerando-se que a amostragem foi representativa. Resultados: dos entrevistados, 81% afirmaram fazer uso habitual de plantas medicinais, enquanto 19% alegaram não serem adeptos. As idades dos entrevistados que utilizam plantas medicinais variaram entre 20 e 89 anos. A faixa etária mais registrada foi entre 20 e 29 anos, conforme a idade aumentava, menores eram os números de respostas obtidas, tendo em vista que o questionário foi aplicado de maneira unicamente virtual. As plantas citadas foram distribuídas em 94 espécies, pertencentes a 40 famílias botânicas e 3 morfoespécies não foram identificadas, as mais citadas foram Lamiaceae e Asteraceae. Os fins terapêuticos que mais citados são: combater diversos tipos de inflamações, sintomas gripais, diminuir a ansiedade e a tensão. Conclusão: conclui-se que existe a necessidade de um estudo complementar sobre as espécies, com pesquisas in loco e exemplares para construção de exsicatas, a fim de confirmar a identificação taxonômica das plantas. Para que a amostra da população que usa plantas medicinais seja mais fidedigna e alcance diferentes faixas etárias de forma homogênea, é necessária a realização de entrevistas presenciais em contato direto com a comunidade.
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