ESTABELECIMENTO IN VITRO DE ZANTHOXYLUM TINGOASSUIBA: PLANTA NATIVA DO CERRADO MARANHENSE

Autores

  • Mariana Costa Lima
  • Marcos Vinícius Marques Pinheiro
  • Lúcio Rafael Rocha De Morais
  • Irislene Souza Albuquerque
  • Fábio Afonso Mazzei Moura De Assis Figueiredo

DOI:

https://doi.org/10.51189/rema/2410

Palavras-chave:

CULTIVO IN VITRO, GERMINAÇÃO, PLANTA MEDICINAL

Resumo

Introdução: Espécies do gênero Zanthoxylum (Rutaceae) são conhecidas por apresentarem compostos químicas diversificados de elevado potencial farmacológico. Porém, apresentam dificuldades de propagação devido características recalcitrantes, justificando adotar técnicas de cultura de tecidos, como a micropropagação, para facilitar a propagação de Zanthoxylum tingoassuiba. Objetivos: Avaliar diferentes tipos de explantes, diferentes concentrações e tipos de reguladores de crescimento no desenvolvimento de protocolo para cultivo in vitro de Z.tingoassuiba. Material e Métodos: O experimento foi conduzido no Laboratório de Cultura de Tecido (CCA/UEMA). Como explantes, utilizaram-se sementes, provenientes da região Sul do Maranhão, no qual foram desinfestadas com Lysoform® (20 minutos), seguido de álcool etílico a 70% (2 minutos), hipoclorito de sódio (2% de cloro ativo) adicionando-se duas gotas de Tween® para cada 100mL (15 minutos), seguido de tríplice lavagem em água destilada autoclavada (2 minutos/cada). Após a desinfestação, realizou-se excisão nas sementes, para quebra da dormência física, com posterior inoculação em tudo de ensaio contendo 10mL de meio MS + sacarose (30g.L-1), mio-inositol (100mg.L-1), polivinilpirrolidona (PVP, 400mg.L-1), PPM® (1mL.L-1), glutamina (1g.L-1), arginina (1g.L-1), asparagina (500mg.L-1), e combinações de 6-benzilaminopurina  (0, 7,5, 15, 22,5μM) com ácido naftalenoacético (0, 1, 2μM) solidificado com Phytagel® (1,8g.L-1) e pH ajustado para 5,7 antes de autoclavagem. O experimento foi conduzido em Delineamento Inteiramente Casualizado, 12 tratamentos, seis repetições, cada uma com uma semente/tubo. Aos 50 dias foram avaliadas porcentagem de germinação e oxidação. Resultados: Para porcentagem de germinação foi possível observar destaque nos tratamentos MS + 0μM BAP + 1μM ANA (63,33%) e MS + 15μM BAP + 1μM ANA (63,33%), sendo superiores significativamente apenas quando comparado a MS + 15μM BAP + 2μM ANA (23,33%), MS + 15μM BAP + 0μM ANA (13,33%) e MS + 22,5μM BAP + 1μM ANA (3,33%). Para porcentagem de oxidação, a partir dos dez dias foi crescente, chegando a 43,40% aos 50 dias. Conclusão:  O meio de cultura mais indicado para induzir a germinação foi MS + 0μM de BAP + 1μM de ANA e MS + 15μM de BAP + 1μM de ANA, porém, a oxidação ao longo da permanência em meio de cultura foi o maior desafio para alcançar sucesso pleno na micropropagação de Z.tingoassuiba.

Publicado

2021-11-22

Como Citar

Lima, M. C. ., Pinheiro, M. V. M. ., Morais, L. R. R. D. ., Albuquerque, I. S., & Figueiredo, F. A. M. M. D. A. . (2021). ESTABELECIMENTO IN VITRO DE ZANTHOXYLUM TINGOASSUIBA: PLANTA NATIVA DO CERRADO MARANHENSE. Revista Multidisciplinar De Educação E Meio Ambiente, 2(4), 05. https://doi.org/10.51189/rema/2410

Edição

Seção

I Congresso Brasileiro de Biotecnologia Vegetal On-line

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