ESTABELECIMENTO IN VITRO DE BAGASSA GUIANENSIS AUBL. A PARTIR DE EXPLANTES FOLIARES
DOI:
https://doi.org/10.51189/rema/2408Palavras-chave:
TATAJUBA, EXPLANTE FOLIAR, CALOGÊNESE, REGULADOR DE CRESCIMENTOResumo
Introdução: A tatajuba (Bagassa guianensis Aubl.) é uma espécie de grande porte da família Moraceae encontrada na Amazônia em áreas de terra firme. Sua madeira é bastante explorada economicamente devido a sua versatilidade, podendo ser empregada na construção naval, carpintaria, marcenaria, cabos de ferramentas e outros usos. Neste contexto, o cultivo in vitro torna-se promissor para propagação de plantas de qualidade de tatajuba. Objetivo: Por isso, objetivou-se avaliar o estabelecimento in vitro a partir de explantes foliares de tatajuba, uma das espécies prioritárias do projeto “Rede de pesquisa em recursos genéticos de plantas da Amazônia: conservação ex situ” PROCAD-AM/CAPES. Material e Métodos: Após a coleta no viveiro as folhas foram submetidas à pré-assepsia por meio de lavagem em água corrente e detergente líquido. Em câmara de fluxo laminar, a assepsia dos segmentos foliares se deu pela imersão em solução de álcool 70% por 1 minuto e hipoclorito em diferentes concentrações (0%, 1% e 1,5%) por 10 minutos, sendo posteriormente lavadas três vezes em água destilada autoclavada. Após a assepsia, os segmentos foliares foram inoculadas em meio de cultura MS suplementado com sacarose 30 g L-1, carvão ativado 0,3% e 2,4-D na concentração de 5 mg L-1, solidificado com ágar 6%, o pH ajustado para 5,8 ± 0,1, e incubação no escuro. Resultados: O delineamento experimental foi casualizado com 3 tratamentos e 10 repetições. Após 15 dias da inoculação foram avaliadas as porcentagens de indução de calos e de oxidação. Tanto a indução de calos quanto a porcentagem de oxidação foram melhores no tratamento com 1% de hipoclorito de sódio (100% e 25,78, respectivamente). Conclusão: O hipoclorito de sódio foi eficiente no estabelecimento in vitro e houve calogênese em folhas de tatajuba em meio de cultivo com 2,4-D.
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