METABÓLITOS SECUNDÁRIOS E OUTRAS MOLÉCULAS CONTAMINANTES EM AMOSTRA DE DNA VEGETAL
DOI:
https://doi.org/10.51189/rema/2407Palavras-chave:
CONTAMINAÇÃO, DNA VEGETAL, METABOLISMO SECUNDÁRIO, PURIFICAÇÃOResumo
Introdução: Produtos do metabolismo secundário, proteínas ou polissacarídeos interagem com a molécula de DNA, contaminando-a, e comprometendo o resultado das técnicas moleculares como a PCR e a identificação de marcadores moleculares. Por este motivo, protocolos de extração de DNA vegetal são frequentemente modificados, visando a adaptação às exigências da planta e a obtenção de uma amostra de boa qualidade. Objetivos: Identificar a influência de metabólitos secundários no processo de extração do DNA e verificar formas eficazes de purificação da amostra contaminada. Material e métodos: Trata-se de uma revisão bibliográfica realizada na plataforma do Google Acadêmico entre os anos de 2017 a 2021, utilizando as palavras-chave: “Contaminantes DNA vegetal”, “Substâncias secundárias” e "Purificação de amostras contaminadas" Resultados: Os polissacarídeos podem inibir o processo de PCR, inviabilizando análises moleculares já os compostos fenólicos e outras substâncias secundárias podem oxidar e ligar-se ao material genético diminuindo sua integridade. Alguns estudos indicam que os compostos secundários são mais abundantes em folhas adultas, por estas estarem a mais tempo expostas ao meio e ao herbivorismo. Porém, a também foi encontrado que plantas jovens possuem maior quantidade de metabólitos secundários do que plantas maduras. atores externos como a sazonalidade e fragmentação do habitat influenciam sobre os produtos alternativos gerados por elas, isso devido as consequências que o efeito de borda e os impactos ecológicos causados acarretam às plantas. Dentre as substâncias mais empregadas em protocolo de extração com a finalidade de purificar a amostra estão: as enzimas proteinase K que eliminam resíduos de proteínas, a RNAse que age sobre o RNA, o composto β-mercaptoetanol e o polímero PVP (polivinilpirrolidona), aplicados juntamente com os tampões para a eliminação de fenóis e polissacarídeos, e o clorofórmio e o álcool isoamílico usados para a eliminação de proteínas. Conclusão: É importante observar as condições do ambiente do qual se obtém a amostra vegetal, os aspectos físicos da planta e realizar o protocolo de extração com o intuito de eliminar ao máximos substâncias que possam interferir na obtenção de amostras de DNA de boa qualidade, dessa forma estudos moleculares podem ser realizados com eficiência.
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