LEVANTAMENTO DE FOCOS DE INCÊNDIO NO CERRADO MARANHENSE
DOI:
https://doi.org/10.51189/rema/2373Palavras-chave:
GEOPROCESSAMENTO, AGROECOLOGIA, AGRICULTURAResumo
Introdução: A grande diversidade ambiental presente no estado do Maranhão pela ocorrência de diversos biomas vem sendo sofrendo grandes perdas, sobretudo, o cerrado. Esse ecossistema tem sido utilizado de maneira desenfreada pela agricultura e pecuária que utilizaram de técnicas milenares arraigadas entre produtores, como o uso do fogo para limpeza de áreas para instalação de plantações e/ou pastagens. Foi registrado altos índices de focos de incêndios nesse bioma nos últimos anos causando sérios prejuízos ambientais. Objetivo: Nesse sentido, o objetivo do presente estudo é avaliar a área do cerrado maranhense atingida por focos de incêndios, entre os anos de 2015 a 2020. Material e métodos: O estudo foi realizado na área do bioma cerrado pertencente ao estado do Maranhão. Foram obtidos dados de focos de calor para os anos de 2015 a 2020 através de download no Banco de Dados de Queimadas do site do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Resultados: O estado do Maranhão vem ganhando notoriedade pelo número expressivo dos focos de incêndios nos últimos anos devido ao modelo cultural de plantio adotado. O Número total de focos entre os anos de 2015 e 2020, no cerrado maranhense foi de 94.960. Conclusão: Os focos de incêndios no Maranhão causam resultados alarmantes com seu poder de destruição e ampliação, principalmente pelo avanço da fronteira agrícola e da pecuária no estado. O poder público implementou recentemente um decreto contra queimadas no Estado do Maranhão, é uma medida necessária, porém ainda há muito o que fazer. Existe a necessidade de conscientização dos produtores de alimentos aliada as práticas de agroecologia, para contribuir com a redução das queimadas e educação do produtor quanto a importância da preservação do meio ambiente e dos recursos naturais.
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