DIVERSIDADE DE VESPAS SOCIAIS (VESPIDAE: POLISTINAE) NO IFMG – CAMPUS BAMBUÍ: DADOS ATUALIZADOS
DOI:
https://doi.org/10.51189/rema/2301Palavras-chave:
CONTROLE BIOLÓGICO, INVENTÁRIO, REVISÃOResumo
Introdução: As vespas são insetos da ordem Hymenoptera, família Vespidae, e apresentam diferentes hábitos de vida, podendo ser solitárias ou sociais. As vespas sociais, da subfamília Polistinae, polinizam uma grande diversidade de plantas e predam insetos fitófagos que causam grandes prejuízos para a agricultura. As ações do homem podem influenciar diretamente no modo de vida desses insetos, sendo que alguns são sensíveis a mudanças ambientais, colocando em risco espécies que ainda nem foram estudadas. O levantamento e identificação de vespas sociais, principalmente em ambientes predominantemente agrícolas, são os primeiros passos para identificar espécies ideais para uso em programas de controle biológico de pragas. A quantidade de estudo de diversidade de vespas sociais vem aumentando no Brasil, principalmente em Minas Gerais, porém a maioria deles são focados em ambientes naturais, sendo que as áreas antropizadas são pouco estudadas. Objetivo: O objetivo deste trabalho é atualizar a biodiversidade de vespas sociais no IFMG – campus Bambuí, através da revisão de trabalhos realizados na área. Material e Métodos: O IFMG – campus Bambuí é um ambiente antropizado, com presença de vários prédios e uma grande área agrícola. Há registros da diversidade de vespas sociais em três artigos publicados por Jacques e colaboradores nesta área. Resultados: Em um primeiro trabalho em 2015 foram registradas 29 espécies. Em um segundo trabalho em 2018, quatro novas espécies foram encontradas no campus. Já em um terceiro trabalho em 2020, mais uma espécie foi identificada na área. Sendo assim, temos agora no IFMG – campus Bambuí o registro de 34 espécies em 9 gêneros de vespas sociais, um alto valor comparado com outros estudos. Conclusão: A área de estudo possui um ambiente bastante diversificado, o que pode ajudar a explicar o grande número de espécies coletadas, uma vez que ambientes estruturalmente mais heterogêneos e complexos podem favorecer a coexistência de um maior número de espécies devido à maior disponibilidade de microhabitats, maior proteção contra predadores e maior disposição e diversidade de recursos alimentares e substrato para nidificação.
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