EFICIÊNCIA FERMENTATIVA DE LEVEDURAS ISOLADAS DO CERRADO
DOI:
https://doi.org/10.51189/rema/1326Palavras-chave:
CÉLULAS, FERMENTAÇÃO, INÓCULO, LEVEDURASResumo
Introdução: A fermentação alcoólica é um processo bioquímico realizado por leveduras, que são fungos unicelulares de reprodução assexuada. Ocorre espontaneamente e, por esse motivo, já está inserida no contexto da sociedade humana há milhares de anos. Entretanto, embora a atividade espontânea seja eficiente, o uso de leveduras selecionadas pode otimizar o processo bem como aumentar a qualidade dos produtos finais. Nesse sentido, o projeto tem como objetivo geral avaliar a capacidade fermentativa de cepas retiradas do cerrado e de mostos de cachaça artesanal. Metodologia: O meio de cultura para cultivo das células foi preparado utilizando uma mistura de 2% de glicose, 0,5% de peptona e 0,5% de extrato de levedura. No caso do meio de cultura para a fermentação, a mesma composição foi preparada alterando somente a concentração de glicose para 5%. Antes do início da fermentação pré-inóculos das cepas foram preparados em overnight. Suas concentrações foram determinadas por meio de OD 600 nm em espectrofotômetro de massa. Essa análise foi importante para quantificar o volume necessário de pré-inóculo de cada linhagem e padronizar a concentração celular nos mostos de fermentação. Posteriormente, os volumes quantificados foram centrifugados e os sobrenadantes descartados. Essas células foram, então, inoculadas em 2 mL de meio de cultura com 5% de glicose por um tempo total de 3 dias. Esse processo de fermentação foi realizado em triplicata para cada uma das linhagens analisadas, aumentando, assim, a credibilidade dos dados. Amostras de 10 µL foram coletadas de cada mosto em quatro períodos diferentes com intervalo de 24 horas entre eles. Essas amostras foram diluídas em 990 µL de água e as concentrações de glicose foram quantificadas pelo método DNS com base em uma curva padrão. Resultados: Os resultados preliminares de alguns isolados demonstraram que as cepas oriundas dos mostos de cachaça artesanal iniciam o consumo da glicose antes das leveduras nativas do Cerrado, provavelmente porque já estão adaptadas ao estresse fermentativo. Ambas, no entanto, ainda se comportam de modo inferior a levedura utilizada como controle positivo. Ela é denominada PE-2 e caracteriza-se por ser uma linhagem industrial de referência para produção de etanol.
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