ANÁLISE DO PÓ DA CASCA DE JUREMA PRETA (MIMOSA HOSTILIS BENTH) COMO ADSORVENTE DE CORANTES TÊXTEIS EM MEIO AQUOSO.

Autores

  • Felipe Tonon Firmino
  • Erik Cavalcante Dybwad
  • Paulo Henrique Dos Santos Silvares
  • Araceli Verónica Flores
  • Joselito Nardy Ribeiro

DOI:

https://doi.org/10.51189/rema/1285

Palavras-chave:

ADSORÇÃO, JUREMA PRETA, CORANTES

Resumo

Introdução: Com o advento da ampliação das indústrias e do desenvolvimento populacional, problemas ambientais tornaram-se cada vez mais recorrentes e graves. Destaca-se a quantidade de efluentes gerados pelas indústrias têxteis, que, caso não mitigados, podem causar sérios problemas relacionados à contaminação ambiental e risco à saúde humana. Dentre os corantes utilizados por indústrias têxteis, destaca-se o azul de metileno (MB), empregado como corante bacteriológico e como indicador químico e o Indigo Blue (IB), usado no tingimento de tecidos. Tendo em vista os problemas gerados pela emissão das corantes, tecnologias que permitam a remoção desses poluentes em água são de extrema importância para o cenário socioambiental. Nessa assertiva, existe o processo de adsorção, que quando aliado a adsorventes de baixo custo operacional se tornam uma alternativa viável de mitigação dos problemas gerados. Objetivo: O objetivo da pesquisa almejou avaliar o potencial do pó da casca de Jurema Preta (Mimosa hostilis Benth) (PCJ) em remover dois corantes têxteis diluídos em água. Material e métodos: Foram feitas análises espectrofotométricas e de microscopia. As Capacidades Máximas Adsortivas (CMA) para os corantes MB e IB foram obtidas através do Modelo Matemático de Langmuir, que permite verificar quantos gramas de corante se aderem a 1g de adsorvente. Resultados: As análises físico-químicas mostraram que este material possui superfície heterogênea (com reentrâncias) e grupamentos químicos capazes de interagir e retirar os poluentes químicos da água. As CMA se revelaram satisfatórias, como comparado e averiguado em outras bibliografias. Além disso, os resultados relacionados as análises demonstraram que é possível obter uma adsorção eficiente de MB e IB quando associados ao PCJ. Porém, notou-se menor CMA para MB (3,5 mg/g) em relação a IB (115,21 mg/g), e isso pode ocorrer, pois as interações físico-químicas entre IB e PCJ podem ser mais fortes que as interações entre PCJ e MB. Conclusão: Sendo assim, os resultados dessa pesquisa sugerem o PCJ como uma nova alternativa na remoção dos corantes MB e IB em meio aquoso, mas havendo necessidade de investigação de outros parâmetros.

Publicado

2021-06-28

Como Citar

Firmino , F. T., Dybwad, E. C., Silvares, P. H. D. S. ., Flores, A. V. ., & Ribeiro, J. N. . (2021). ANÁLISE DO PÓ DA CASCA DE JUREMA PRETA (MIMOSA HOSTILIS BENTH) COMO ADSORVENTE DE CORANTES TÊXTEIS EM MEIO AQUOSO. Revista Multidisciplinar De Educação E Meio Ambiente, 2(2), 57. https://doi.org/10.51189/rema/1285

Edição

Seção

II Congresso Brasileiro de Ciências Biológicas On-line

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