DIVERSIDADE FAUNÍSTICA DE SERRAPILHEIRA NA ÁREA DE USO PÚBLICO DO PARQUE ESTADUAL DUNAS DE NATAL/RN
DOI:
https://doi.org/10.51189/rema/1267Palavras-chave:
ECOSSISTEMA, FAUNA, SOLOResumo
Introdução: a Mata Atlântica é um bioma heterogêneo contrastado por diferentes fitofisionomias localizada ao leste da América do Sul, muito explorada durante a época da colonização portuguesa para extração de seus recursos naturais, reduzindo drasticamente grande parte de sua área e sendo um dos biomas mais ameaçados do Brasil. Notável pelo seu alto índice de endemismo, rica biodiversidade e interações ecológicas específicas. Muitas das espécies encontradas nos remanescentes desse bioma, em especial artrópodes e vertebrados escamados, são fundamentais para a dinâmica e funcionamento de diferentes ecossistemas que ocupam, sendo a fauna da serapilheira, ou folhiço, um componente vital dessa diversidade, pois participam ativamente dos processos biológicos que acarretam em sua formação. Objetivos: o trabalho teve como objetivo fundamentais identificar e inventariar espécies não atribuídas ao parque e aumentar a percepção do público a respeito de sua importância em um parque urbano em declínio. Materiais e métodos: o presente estudo foi desenvolvido na área de uso público do Parque das Dunas, remanescente de Floresta Atlântica localizado em Natal no Estado do Rio Grande do Norte durante os meses de setembro a outubro de 2020, a partir da metodologia combinada de armadilhas de interceptação e queda e de busca ativa, utilizando recipientes reciclados instalados em três unidades amostrais distinguidas através de fitas, remexendo o folhiço utilizando-se luvas e pás, além da uso de potes coletores e tubos tipo Eppendorf para armazenar os animais, a identificação dos mesmos foi realizada através de consultas em sites, acervos científicos e coleções virtuais. Resultados: a metodologia empregada resultou na identificação de 91 espécies de vertebrados e invertebrados inventariados em uma tabela, registros fotográficos dos espécimes encontrados realizados na área de estudo, bem como um gráfico detalhando a riqueza faunística por grupo taxonômico, evidenciando que as ordens Araneae, Hymenoptera e Coleoptera foram as mais diversas do local. Conclusão: a baixa precipitação e a pressão antrópica na região foram fatores que influenciaram diretamente na obtenção dos resultados obtidos e forneceram dados significativos na identificação dos indivíduos coletados durante a pesquisa, contribuindo, portanto, para o vigor científico de um dos biomas mais ameaçados do país.
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