EVOLUÇÃO HUMANA EM SALA DE AULA: POR QUE NÃO DISCUTIR A “TEORIA DO MACACO AQUÁTICO"?
DOI:
https://doi.org/10.51189/rema/1256Palavras-chave:
APRENDIZAGEM, BIOLOGIA, EVOLUÇÃO, FORMAÇÃO DE PROFESSORES, TEORIAResumo
Introdução: Com a teoria evolutiva postulada por Darwin/Wallace, o entendimento do surgimento de novas espécies ou da modificação das mesmas ao longo do tempo ficou evidente, assim como a própria origem do ser humano. A teoria da evolução humana mais aceita e difundida é a das savanas. No entanto, em 1960, na tentativa de elucidar dois pontos principais e intrigantes do surgimento da espécie humana – o bipedalismo e a perda dos pelos – Hardy propõem a chamada “hipótese do símio aquático”, na qual os hominídeos teriam um ancestral que caminhava e habitava locais mais aquáticos, de águas rasas, contexto que favoreceu o bipedalismo. Tal feito trouxe uma nova luz para a Ciência, apresenta pontos e evidências interessantes, mas pouco estudados. Objetivo: A apresentação desta revisão pretende despertar a importância de levar para dentro das salas de aulas as novas visões do conceito sobre a evolução humana, com bases em evidências científicas, permitindo maior interesse e engajamento por parte dos educandos e educadores no processo participativo da construção científica. Material e Métodos: O presente trabalho, através da revisão de artigos e materiais que abordam a temática científica sobre a evolução e origem da espécie humana, traz à tona a discussão do processo evolutivo sob o aspecto da teoria dos macacos aquáticos. Resultados: Com a ascensão do negacionismo e até mesmo a dificuldade de assimilação por parte dos estudantes perante o tema, a adoção desta teoria para discussão em sala de aula, como mecanismo de estímulo aos alunos por ser interdisciplinar, permitirá maior proatividade no processo de aprendizagem e compreensão dos fatos, explorando habilidades e competências dos discentes. Conclusão: Em tempos de ataque à Ciência, é de suma importância que não apenas a interdisciplinaridade esteja presenta nas salas de aula, mas que alunos e alunas sejam desafiados/das para que pensem, sejam curiosos e proativos no processo de aprendizagem. Assim, a abordagem e ensino da "teoria do macaco aquático" é uma importante ferramenta para esse propósito, uma vez que permite maior discussão por parte dos discentes, permitindo também trilhar novos caminhos na busca de explicações evidenciadas cientificamente
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