UM MUSEU ITINERANTE: BIO NA RUA UNB - HISTÓRIA, SONHO E AÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.51189/rema/1250Palavras-chave:
DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA, EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA, MUSEU ITINERANTEResumo
Introdução: A divulgação e popularização do conhecimento científico são lacunas identificadas há tempos e que necessitam de grandes esforços para serem preenchidas. A Academia, principalmente as Universidades Públicas, desempenham papel fundamental nessa empreitada. A sustentação da Universidade se dá através de três pilares de mesma importância - Ensino, Pesquisa e Extensão, objetificando produção científica de qualidade, formação de profissionais capacitados e contato direto com a população. Sendo assim, é imprescindível a existência dos Projetos de Extensão. Objetivo: Sobre a demanda de fornecer materiais didáticos, experienciação e alavancar ações em prol da conservação ambiental, surge o Bio na Rua - UnB, que hoje é o projeto de extensão mais antigo e duradouro do Instituto de Biologia. Materiais e Métodos: Em formato de museu itinerante, os integrantes do Bio na Rua levam seu acervo para diversos locais - escolas, feiras culturais e científicas, eventos públicos desde 2004. A partir de uma revisão de todos os registros do projeto, como atas de reuniões, planilhas de dados e formulários, chegamos ao número aproximado de quinze mil pessoas e 17 regiões administrativas do Distrito Federal que receberam visita da exposição. Para obtermos a percepção dos profissionais que nos convidam a expor, aplicamos um questionário com os professores que receberam o Bio na Rua. Resultados: Segundo nossos resultados, 77% dos professores não sabiam o que era um museu itinerante e acreditam que o Bio na Rua tenha mudado a percepção dos alunos em relação a comunicação científica. 88% afirmam que o projeto promoveu alguma mudança em relação a vivência e solidariedade, e 100% acreditam que os alunos tenham sido influenciados positivamente em relação a conservação da biodiversidade, além de considerarem que esse tipo de atividade é importante para a sociedade. Todos os entrevistados acreditam que o Bio na Rua auxilia no processo de educação formal, também indicariam para outros professores e apresentam interesse em uma nova exposição do projeto. Conclusão: Dessa forma, salientamos que todo esforço para divulgar e popularizar ciência deve ser incentivado e os pilares ensino-pesquisa-extensão devem ser fortalecidos igualmente, para que a sociedade entenda a importância da pesquisa, da universidade e defenda investimentos em ciência, impulsionando a soberania nacional.
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