ANÁLISE DA QUALIDADE FISIOLOGICA DE SEMENTES DE MYRACRODOUN URUNDEUVA FR. ALLEM. DURANTE O ARMAZENAMENTO EM DIFERENTES RECIPIENTES
DOI:
https://doi.org/10.51189/rema/1109Palavras-chave:
AROEIRA, CONSERVAÇÃO DE SEMENTES, TECNOLOGIA DE SEMENTESResumo
INTRODUÇÃO: A espécie Myracrodoun urundeuva Fr. Allem., conhecida popularmente como aroeira, aroeira preta, aroeira do sertão, tem vasta ocorrência no Bioma Caatinga. É uma espécie muito utilizada pela indústria madeireira e para recuperação de áreas degradadas e arborização urbana. As ações antrópicas, tem promovido uma diminuição da população desta espécie. OBJETIVO: Considerando a importância ecológica e econômica da M. urundeuva Fr. Allem. e a necessidade de maior conhecimento sobre os aspectos tecnológicos de suas sementes, objetivou-se verificar a qualidade fisiológica de suas sementes armazenadas no ambiente de laboratório em diferentes embalagens. MATERIAIS E MÉTODO: A pesquisa foi desenvolvida na Universidade Federal de Campina Grande no Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido, Sumé-PB, no laboratório de Tecnologia de Sementes. As sementes foram coletadas de matrizes adultas que apresentavam boas características sanitárias. Passaram pelo processo de beneficiamento, antes de serem armazenadas no laboratório (sem controle da temperatura e umidade relativa do ar) por 180 dias, equivalendo 6 meses, em três tipos de embalagens (saco de papel do tipo Kraft, embalagem de plástico e vidro). Com isso foram submetidas a teste de emergência e determinado o Índice de Velocidade de Emergência (IVE). O experimento foi instalado em delineamento inteiramente casualizado, em quatro repetições de 25 sementes para cada teste. Para as análises foi usado o teste de Tukey, ao nível de 5% de probabilidade (efeitos qualitativos) e empregado o programa software SISVAR®. RESULTADOS: Com isso, foi possível observar que quando as sementes estavam acondicionadas na embalagem de vidro, estas apresentaram o melhor comportamento, quanto a emergência, registrando aos 180 dias um percentual de 45%, seguidas da embalagem PET com valores de 40%. Já para a embalagem de papel, verificou-se uma redução nos valores, que se apresentaram bem inferior, ao longo do período estudado. Em relação ao índice de velocidade de emergência, verificou-se que as embalagens foram influenciadas pelas variabilidades das condições climáticas, o que ocasionou a perda do vigor das sementes. CONCLUSÃO: Concluindo que a embalagem de vidro, promoveu os melhores resultados, pois proporcionou uma menor velocidade na deterioração das sementes.
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