SEMENTES CRIOULAS E TRANSGÊNICOS: DOIS POLOS DA BIODIVERSIDADE
DOI:
https://doi.org/10.51189/rema/1089Palavras-chave:
Agronegócio, Biodiversidade, Ecossistema, Sementes Crioulas, TransgênicosResumo
Introdução: o Brasil possui a maior biodiversidade do mundo, contudo, o agronegócio traz impactos significativos sobre a mesma, causando perdas na vegetação nativa e desequilíbrio nos ecossistemas locais. Objetivos: dessa forma, a presente pesquisa busca discutir o uso de sementes crioulas e transgênicos e seus impactos na biodiversidade brasileira. Material e métodos: o método de pesquisa usado foi o qualitativo e descritivo, utilizando-se de informações bibliográficas para o levantamento dos dados. Foi realizado uma pesquisa para se ter o conhecimento das principais áreas de cultivo de sementes crioulas e transgênicos no Brasil, para assim ter foco em estudos desenvolvidos nesses locais e realizar comparações entre as diferentes biodiversidades nas áreas de agricultura com sementes crioulas e transgênicos. Resultados: o foco da pesquisa foi o Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul, os maiores produtores de transgênicos, contudo, devido à escassez de áreas agrícolas com produção a partir de sementes crioulas, pequenas cidades e comunidades também foram abrangidas. A partir da análise de pesquisas realizadas nesses locais voltadas a biodiversidade e produção agrícola com transgênicos e sementes crioulas, foi possível observar a importância das sementes crioulas e seus impactos positivos na preservação dessas áreas, ao contrário dos transgênicos, que causa danos ao ecossistema local, contaminando a flora e degradando áreas. Conclusão: diante desses dados é possível afirmar que os transgênicos possuem diversos impactos positivos na questão econômica e no desenvolvimento do agronegócio, contudo, causa impactos nocivos à biodiversidade, diferentemente das sementes crioulas, que além da importância na preservação da biodiversidade local, ainda tem sua importância social e econômica para os pequenos agricultores.
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