A POLINIZAÇÃO DE PLANTAS UTILIZADAS NA PRODUÇÃO AGRÍCOLA BRASILEIRA
DOI:
https://doi.org/10.51189/rema/1065Palavras-chave:
Abelhas, Polinização, Produção AgrícolaResumo
Introdução: Aproximadamente 600 insetos sobrevoam as produções agrícolas brasileiras, dos quais 250 tem potencial de polinização direta, mas as abelhas predominam representando 78,99% das espécies, porém, os besouros, as borboletas, as mariposas, as aves, as vespas, as moscas, os morcegos e os percevejos também fazem parte da lista. Esse serviço ecossistêmico de polinização tem uma importância não só do ponto de vista biológico de conservação das espécies em si, como também econômico. Objetivo: Conhecer os principais polinizadores de plantas agrícolas brasileiras. Metodologia: Para a metodologia foi utilizada pesquisa bibliográfica, análise e interpretação de dados. Resultados e discussão: Polinização é a transferência dos grãos de pólen das estruturas masculinas das flores, os estames, para a parte feminina, o estigma, da mesma flor ou de uma outra flor da mesma espécie vegetal. O pólen transferido então germina no estigma e fertiliza os óvulos localizados no ovário da flor. Esse processo, chamado fertilização, faz com que cada óvulo forme um embrião que ao se desenvolver produz fitormônios (hormônios vegetais) responsáveis pelo crescimento e amadurecimento do ovário, formando então o fruto. Várias plantas dependem exclusivamente ou primordialmente desse serviço, analises mostram que 76% dessas plantas a ação desses polinizadores aumenta a quantidade e a qualidade das produções agrícolas. Em 2018, as culturas agrícolas dependentes da polinização responderam por US$12 bi (R$ 43 bi). Cerca de 80% desta quantia está associada a quatro cultivos de grande importância agrícola – soja, café, laranja e maçã. Conclusão: A fim de que seja conservada a polinização, é necessário que seja mantido o ambiente e elementos necessários para tal, como habitats, alimentos, água, sombra, e etc. Áreas naturais ou seminaturais dentro de paisagens agrícolas frequentemente não oferecem tais habitats. Isso porque, as extensas áreas com plantações, especialmente as grandes monoculturas, não suportam comunidades mais diversas (com muitas espécies) e abundantes (com muitos indivíduos por espécie) de polinizadores, devido ao curto período de florescimento das culturas, ao baixo número de locais para ninhos e de recursos florais.
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