AVES DE RAPINA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
DOI:
https://doi.org/10.51189/rema/1064Palavras-chave:
Aves De Rapina, Levantamento De Aves, Ocorrência De AvesResumo
O Brasil apresenta o maior número de rapinantes do mundo, totalizando 97 espécies. Estas aves possuem uma valiosa importância ecológica para o equilíbrio entre as pequenas populações de mamíferos, insetos, entre outras presas da nossa fauna. O termo aves de rapina caracteriza aves carnívoras diurnas e noturnas que apresentam bico e garras fortes, inclusive apresentando adaptações que as diferenciam de outras aves, além de diferenças anatômicas e comportamentais de cada grupo, por exemplo, as presas variam de acordo com a espécie, a águia-pescadora se especializou em capturar peixes, o gavião-carijó possui uma alimentação bem diversificada que varia desde aves, anfíbios e até insetos variados, já o falcão Acauã se especializou em capturar serpentes. Quanto a nidificação há também variações de acordo com a família e até mesmo de acordo com a espécie, alguns podem nidificar em penhascos, copas de árvores, no solo ou até mesmo em locais construídos pelo homem como postes elétricos e prédios. Os dados foram coletados através da pesquisa bibliográfica e banco de dados online de observações de aves. Em todo o Estado do Rio de Janeiro foram identificados 33 trabalhos sobre levantamento de avifauna abrangendo um total de 51 localidades. A análise dos dados coletados permitiu localizar regiões que apresentam deficiência de dados como a Região Centro Sul, regiões com maiores registros como a Metropolitana, Região Serrana e Lagos, Região Noroeste com pouca incidência de dados, sendo possível localizar apenas um registro na cidade de Natividade. Identificouse também as espécies com poucos registros e deficiente de dados, espécies em movimento migratório, espécies vulneráveis e quase/ameaçadas. A análise dos dados possibilita uma melhor compreensão sobre o atual cenário da avifauna frequente em diversas regiões espalhadas pelo Estado. Foi identificado uma carência de dados sobre as aves de rapina no Estado do Rio de Janeiro, principalmente na região Centro Sul, onde não foram encontrado nenhum registro nos últimos anos, já nas regiões Norte e Noroeste, foram encontrados pouquíssimos registros sobre levantamento de avifauna, o que evidencia a necessidade do aprofundamento de pesquisas e de levantamentos em campo sobre a incidência dessas aves no estado.
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